Me sinto estranha em relação a rede social há muito tempo e não sabia explicar o sentimento até ler o seu texto hoje.
Ainda consumo, posto mas em frações de segundo me vejo pensando em trocar e de fato troco por conteúdos interessantes e que fizeram sentido antes e voltaram a fazer hoje, como: ler um livro, abrir um curso que ainda falta terminar, um bate papo com meus pais, uma cerveja com eles, ou simplesmente admirar o céu, árvores, o dia ou a noite.
Hoje vejo a solidão batendo a porta e a saudade de uma ligação para colocar o papo em dia, marcar algo, ouvir a voz de alguém... tudo se perdeu!
"ler um livro, abrir um curso que ainda falta terminar, um bate papo com meus pais, uma cerveja com eles, ou simplesmente admirar o céu, árvores, o dia ou a noite"
Note o quão poética é essa sua citação. O quanto ela nos causa sensações incríveis e nos faz querer estar nesse papel. E tudo isso é muito fácil, simples e completamente acessível a quase todos.
Mas veja que interessante: pergunte a qualquer um se ele prefere fazer o que você disse em seu comentário ou ficar horas rolando o feed do instagram. É garantido que 100% vai escolher a primera opção. No entanto, na prática, todos estarão rolando o feed.
Christian, lembro quando li esse texto há alguns anos, acho que no Medium ou próprio site do Escriba. Na época já me marcou (além das palavras, a imagem de capa, que me toca de uma forma tão profunda que ainda não sei explicar o porquê).
Hoje, após estar exaurida com as redes sociais, me marca ainda mais. Além da superficialidade de tudo, dos cenários perfeitos, me esgota o fato de que todos “produzem conteúdo”.
Alguns por necessidades (afinal, praticamente todos os profissionais liberais precisam estar nas redes para divulgar seu trabalho), outros porque realmente acreditam que têm algo a dizer. Quando tudo é mais do mesmo.
Trabalham para um algoritmo que ninguém sabe exatamente o como funciona, para seguidores que - em sua maioria - nem recebem seu conteúdo.
Concordo 100%, depois que exlcui meu instagram, me parece que que sai da bolha da vida perfeita que não existe, unica coisa ruim é que não acompanho mais suas lives de domingo, nem sei se vc ainda faz
Adorei o texto! Relata exatamente o que acontece. A sociedade está doente!
Uau! Que texto necessário!
Me sinto estranha em relação a rede social há muito tempo e não sabia explicar o sentimento até ler o seu texto hoje.
Ainda consumo, posto mas em frações de segundo me vejo pensando em trocar e de fato troco por conteúdos interessantes e que fizeram sentido antes e voltaram a fazer hoje, como: ler um livro, abrir um curso que ainda falta terminar, um bate papo com meus pais, uma cerveja com eles, ou simplesmente admirar o céu, árvores, o dia ou a noite.
Hoje vejo a solidão batendo a porta e a saudade de uma ligação para colocar o papo em dia, marcar algo, ouvir a voz de alguém... tudo se perdeu!
"ler um livro, abrir um curso que ainda falta terminar, um bate papo com meus pais, uma cerveja com eles, ou simplesmente admirar o céu, árvores, o dia ou a noite"
Note o quão poética é essa sua citação. O quanto ela nos causa sensações incríveis e nos faz querer estar nesse papel. E tudo isso é muito fácil, simples e completamente acessível a quase todos.
Mas veja que interessante: pergunte a qualquer um se ele prefere fazer o que você disse em seu comentário ou ficar horas rolando o feed do instagram. É garantido que 100% vai escolher a primera opção. No entanto, na prática, todos estarão rolando o feed.
É um vício. Somos drogados. Triste.
É preciso haver uma ruptura.
Fantástico! Parabéns pelo texto.
Christian, lembro quando li esse texto há alguns anos, acho que no Medium ou próprio site do Escriba. Na época já me marcou (além das palavras, a imagem de capa, que me toca de uma forma tão profunda que ainda não sei explicar o porquê).
Hoje, após estar exaurida com as redes sociais, me marca ainda mais. Além da superficialidade de tudo, dos cenários perfeitos, me esgota o fato de que todos “produzem conteúdo”.
Alguns por necessidades (afinal, praticamente todos os profissionais liberais precisam estar nas redes para divulgar seu trabalho), outros porque realmente acreditam que têm algo a dizer. Quando tudo é mais do mesmo.
Trabalham para um algoritmo que ninguém sabe exatamente o como funciona, para seguidores que - em sua maioria - nem recebem seu conteúdo.
Texto incrível.
Por isso não posto nada em redes sociais, a vida é pra ser vivida e não postada.
"É lastimável essa necessidade desesperada por atenção." Esse é o resumo da ópera, infelizmente.
Concordo 100%, depois que exlcui meu instagram, me parece que que sai da bolha da vida perfeita que não existe, unica coisa ruim é que não acompanho mais suas lives de domingo, nem sei se vc ainda faz
Olha que bom, então: estou começando a fazer as lives aqui no substack.