O jornalismo morreu?
A histórica discussão que muitos pensam ser fruto da atualidade
“A profundidade mais baixa a que as pessoas podem afundar diante de Deus é definida pela palavra “jornalista”. Se eu fosse pai e tivesse uma filha seduzida, não me desesperaria com ela; eu esperaria pela salvação dela. Mas se eu tivesse um filho que se tornasse jornalista e continuasse sendo por cinco anos, eu desistiria dele”
Essas palavras são do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855), que canta em coro com diversos outros pensadores pela história, como Henry David Thoreau:
“Benditos os que nunca leem jornais, porque verão a Natureza”.
O problema, talvez não com o jornalismo, mas com os jornalistas, é que a informação sempre foi a maior fonte de poder dos homens. E a informação possui diversas formas de ser útil aos interesses de grupos ou indivíduos: ela pode ser negociada, vendida, comprada ou, até mesmo, usada como salvaguarda por um elemento em posse de segredos de estados ou empresas.
Mas existe uma outra forma de usar a informação e seu poder: distribuí-la. Aquele que detém o posto de informar a população, tem o poder sobre ela.
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